Domingos Torquato do Nascimento nasceu em 26 de fevereiro de 1870, em São Sebastião do Paraíso. Era filho de Carlos Rosa do Nascimento e de Maria do Carmo de Souza.
Foi batizado no dia 16 de março de 1871 e seus padrinhos foram o Sr. João Antônio de Medeiros e a Sra. Messias Claudina da Conceição.
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Casou-se com Mariana Thereza de Jesus, filha de Francisco Gusmão e Sebastiana Isolina de Jesus.
Domingos Carrito,
como era chamado, possuía uma grande fazenda, que abrangia parte da região que limitava com as terras do Cortume Santa Cruz, subia até o alto da pedreira Cantieri e se estendia até às proximidades da Estação da Estrada de Ferro Mogyana, onde, atualmente se encontra a Vila Mariana, assim chamada em homenagem à Mariana Tereza de Jesus.
A família de Domingos Carrito, como ele mesmo afirmava, vinha de uma longa linhagem que incluía portugueses e índios. E o sobrenome "Torquato", que quer dizer "o que vem com um colar", adiciona veracidade a uma história que contava aos netos: "vocês são tetranetos da filha de um cacique indígena". Já os antepassados de Mariana - de sobrenome Gusmão - eram descendentes de uma longa linhagem de nobres portugueses, que teve origem com a rainha de Portugal, Luíza Francisca de Gusmão, que nasceu em 1613.
Domingos costumava contar que o casamento dele com Mariana tinha acontecido quase que por acidente. Um dia ele estava se dirigindo a cavalo para visitar a noiva que lhe tinha sido arranjada pelo pai, para acertar o casamento. No meio do caminho, à beira de um córrego, viu algumas mulheres lavando roupa – o que era muito comum naquela época – e, entre elas, a jovem Mariana. Encantou-se por ela e ao continuar a viagem, não a tirava do pensamento. Decidiu, então, que não iria se casar com a noiva prometida que mal conhecia. E, afinal, acabou casando-se com com Mariana.
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Do casamento nasceram, também, muitos filhos: Augusta, Delfantina (apelidada de Filhuca), Maria Rosa,Cristino, Alice (também chamada de Fiinha que era a forma abreviada de “filhinha”), Nair, Antônio ( conhecido por Nego), Lila (também Maria Rosa) e Salvador (Dodô).
Havia, pois, duas filhas com o nome de Maria Rosa, o que parecia uma coisa estranha. Mas Domingos Carrito, quando indagado sobre isso, explicava: "a filha mais velha tem o nome de Maria Rosa e o sobrenome Nascimento. A outra, apelidada de Lila, chama-se “Maria” e “Rosa do Nascimento” é sobrenome." E, de fato, todos os filhos tinham como sobrenome “Rosa do 
Nascimento”.
Nascimento”. A foto mostra Domingos Torquato do Nascimento, no dia da ordenação sacerdotal do neto Clayton. Ao lado de Clayton estão: Alice, Alípio, Nair, Maria Rosa e Filhuca (Delfantina)
